ENCHENTES
Um ano após calamidade, Nova Santa Rita retira mais de 4 mil toneladas de resíduos da enchente
   
Operação já movimentou mais de um milhão de reais em recursos federais

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Por Assessoria de Imprensa
05/05/2025 18h04

Um ano após enfrentar uma das maiores tragédias climáticas da história do Rio Grande do Sul, Nova Santa Rita ainda contabiliza os esforços para reconstruir a cidade.

Entre novembro e dezembro de 2024, mais de 4.250 toneladas de resíduos deixados pela enchente que atingiu o município entre abril e maio foram removidas. O trabalho de limpeza entra agora em uma nova etapa, com previsão de retirada de outras 800 toneladas de materiais acumulados.

Os resíduos incluem móveis, eletrodomésticos, roupas, brinquedos, madeira e restos de residências inteiras levadas pela força da água.

O impacto social e ambiental da enchente foi devastador: famílias perderam tudo, comunidades precisaram ser acolhidas em abrigos emergenciais e a estrutura urbana do município teve de ser reorganizada em tempo recorde.

“Foi um momento que jamais vamos esquecer. Tivemos que parar, recomeçar e acolher nossa população como nunca antes”, relembra o prefeito Rodrigo Battistella. “Mas também foi o momento em que mais vimos a força da nossa cidade, a solidariedade entre vizinhos e o compromisso da gestão pública em não deixar ninguém para trás.

A logística para retirada dos resíduos envolveu a contratação de duas empresas. A JE Transportes, com sede em Charqueadas, ficou responsável pela remoção. Já o destino final do material é o aterro sanitário da RAC RS Ambiental, em Santo Antônio da Patrulha, ambos devidamente licenciados pelos órgãos ambientais.

O custo total da operação gira em torno de R$ 1,1 milhão, recurso garantido via Defesa Civil Federal após projeto elaborado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e pela Defesa Civil de Nova Santa Rita.

“O trabalho foi intenso. Lidamos com situações críticas, bairros inteiros atingidos e um volume imenso de resíduos que precisavam ser gerenciados com responsabilidade ambiental”, afirma Aline Prado, secretária de Meio Ambiente do município.


   

  

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